Conhecendo os cupins

CONHECENDO OS CUPINS

Existem aproximadamente 2500 espécies catalogadas. Fazem ninhos subterrâneos, dentro de estruturas de madeira, em árvores, em solo, dependendo da espécie; todos se alimentam de celulose.

Ocorrem em áreas tropicais e temperadas.

São insetos sociais verdadeiros,como as formigas e as abelhas, com divisão de trabalho bem estabelecida dentro da colônia.

A colônia é constituída por um casal real, operários, soldados e reprodutores e cada casta tem as suas funções bem definidas.São insetos sociais.

Os cupins subterrâneos caracterizam-se por formar seus ninhos sob o solo ou em estruturas ocas existentes nas edificações (principalmente caixões perdidos).

BIOLOGIA DOS CUPINS

Caracterizam-se também por constituir colônias extremamente numerosas (milhões de indivíduos), de grande poder destrutivo e utilizar estruturas de alvenaria e conduítes como vias de deslocamento. Nas estruturas de alvenaria, estes insetos, geralmente procuram falhas estruturais para forragear em busca de madeira.

Vivem em simbiose com fungos que os auxiliam na digestão da celulose, por isso preferem viver e desenvolver seus ataques em locais em que exista umidade. Seu alimento básico é a celulose, que extraem principalmente de madeiras vivas ou mortas, papel/papelão e tecidos de origem vegetal.

Os reprodutores alados, saem dos ninhos em revoada, buscando locais para formação de novos ninhos, para dispersão e manutenção da espécie na natureza. São conhecidos como siriris ou aleluias.

ESPÉCIES DE CUPINS

O período reprodutivo destes grupos subterrâneos que tem o Coptotermes gestroi como representante importante, ocorre principalmente na segunda metade do inverno e primavera, quando saem dos ninhos maduros imensas revoadas de reprodutores jovens  chamados popularmente de siriris ou aleluias. Estas revoadas ocorrem principalmente em finais de tardes, são atraídos por luzes, acasalam-se e vão formar novos ninhos; a grande maioria destes morrem neste processo.

Os cupins de madeira são assim chamados, por construírem seus ninhos dentro de estruturas de madeira; geralmente são ninhos pequenos, com centenas de indivíduos que revoam no verão. Uma espécie importante que representa o grupo é o Criptotermes brevis

Existem também grupos de cupins arborícolas; Nasutitermes é um grupo grande, com várias espécies, que fazem ninhos arborícolas e epígeos (ao nível do solo), são muito comuns próximo a áreas de matas e ocorrem em todo o litoral brasileiro.

Podem fazer ninhos internos, em áreas edificadas, em sótãos, vigas e vãos encontrados na estrutura.

Deslocam-se construindo tuneis, semelhantes aos dos cupins subterrâneos , em busca de celulose. Preferem madeira morta, no entanto, podem ser encontrados alimentando-se em árvores vivas.

Existem diversas técnicas de tratamento, preventivo e curativo, para as edificações e para as estruturas de madeira.

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